
- Contos Eróticos
- maio 6, 2025
Tinha chegado no dia anterior a uma cidadezinha praiana no Nordeste, mas não muito badalada. Fui a um bar perto de onde eu estava hospedada. Estava rolando um karaokê lá. Mas o bar não estava muito cheio. Então, vira e mexe ninguém cantava. Devia ter no máximo 40 pessoas no bar, algumas eram locais e bem mais velhas. Outras da minha idade em grupos. Eu estava sozinha, num canto, estava com meu caderninho, onde fazia algumas anotações da viagem, ideias de trabalho, pensamentos da vida.
E justamente quando estava escrevendo chegou uma mulher ao meu lado. “Você não vai cantar não?”, disse com uma voz firme. Levantei a cabeça e seu corpo parecia não terminar, era alta, com um corpo chamativo, um cabelo volumoso marcante. Sua pele era muito mais preta por causa do sol. “Por enquanto não, eu não canto muito bem e eu sou um pouco tímida”, respondi meio tímida. “Olha, se só cantasse quem canta bem aqui, esse microfone ia estar com teia de aranha”, disse ela, “E mais: se cantar, ganha uma cerveja ou um shot da casa”, completou piscando o olho para mim.
Eu ri, mas disse que por enquanto não ia cantar.
“Você vai ver só”, disse saindo. Não sabia se era uma ameaça. Mas pareceu. Ela andou em direção ao karaokê, escolheu uma música e começou a tocar. Dengo, do João Gomes. De repente, se virou para mim e começou a cantar em minha direção, dedicando a música para mim. Apontava para mim, fazia gestos, caras e bocas. Ela não cantava nada bem. E às vezes fazia umas vozes ainda mais zoadas. Todos do bar me olhavam e riam. Ela ria também. Eu devo ter ficado ainda mais vermelha que o Sol. Se aproximava de mim e se afastava. “Tô precisando de dengo, não vê?”, cantava ela desafinada. O bar então emendou um coral, com todos olhando pra mim. Um casal se levantou para dançar.
Quando a música acabou, eu queria me enfiar embaixo da terra. “Viu? Agora tímida já não é mais. E cantar mal…não é um problema”. Quando ela saiu, um casal pegou o microfone para cantar uma da Marília Mendonça. “Eu sou Maria das Graças, mas pode me chamar de Maria. Ou de Gracinha”, disse rindo e me estendendo a mão. “Prazer, meu nome é Camila”, respondi. “Eu trabalho aqui, se precisar de algo, só falar”. Disse já indo atender outra mesa.
Ela circulava pelo bar sempre com simpatia, de um lado para o outro. Seus movimentos chamavam atenção. Apesar da pressa para fazer o atendimento, seu caminhar tinha um charme. E o sorriso sempre à mostra chamava atenção. Percebia que me jogava uns olhares de vez em quando. E eu rapidamente abaixava a cabeça ao notar que ela me via observando-a.
“Canta essa comigo?” disse chegando na minha mesa e estendendo a mão. Dei uma risadinha e cedi. Ela escolheu “Xote das Meninas”, do Luiz Gonzaga. Eu conhecia a música, mas não toda para cantar. Então cantava mais o refrão e algumas partes. Ela pegava minha mão, me fazia dançar, cantava superanimada. Terminamos de cantar e todos aplaudiram. Fiquei toda envergonhada e voltei miudamente para o meu lugar. E ela surgiu com um copo e uma garrafa de cachaça local. “Promessa é dívida”, disse ela enchendo o copo até a metade, “Mas como cantou comigo, só recebe metade. Se quiser tudo, tem que cantar sozinha”, completou. Eu ri e agradeci. Ela pegou outro copo pra ela. Brindamos e tomamos.
“Tôô indoo”, disse ela enquanto outra mesa chamava. “Já volto”.
Voltei a observar o bar, seus movimentos, sorrisos. Fiz algumas anotações no caderno. “A Maria tem muita graça, seu carisma ilumina o mar como a lua ilumina as águas. E sua animação é contagiante. Talvez aqui tenha sido criado o xote de alegria”.
A hora tinha passado e eu nem tinha visto. O público do bar deve ter se reduzido à metade. Me arrisquei então no karaokê. Botei Um beijo, do Luan Santana. Comecei mal, mas depois me empolguei e terminei em alta. Alguns aplaudiram. Quando vi, Maria estava rindo para mim e também bateu palmas. Ela logo veio com uma garrafa de cerveja geladíssima na mesa, “Você tinha razão, você canta mal. Está proibida de cantar de novo”, brincou comigo. Tomei calmamente minha cerveja. Até que restou só eu e mais uma mesa com três pessoas no bar. Maria se sentou na mesa comigo com mais uma cerveja. “E aí, o que você tanto escreve?”. E começamos a conversar. Contei da minha vida, dos meus hobbies, do que eu anotava. Ela se mostrava interessada. Maria se inclinou um pouco para frente e botão as mãos na minha coxa. Olhei para sua mão e sorri. Nessa hora, a última mesa pediu a conta. Ela se levantou e foi atendê-los. Não demorou para que ela voltasse.
Botou um copo de cerveja para ela. “Fica tranquila, pode ficar até quando quiser”. Eu disse que tudo bem, que ia terminar esse copo e ia também. Mas ela segurou minha mão e pediu para eu ficar mais. Olhei para ela e sorri. Fiz que sim com a cabeça. Acho que deixei escapar uma mordidinha no lábio. E esse foi o sinal para ela vir mais para perto. Ela se aproximou bem do meu rosto, até quase não haver mais espaço. Mas eu tive que andar o último centímetro para beijá-la. Um beijo intenso e carregado de tesão. Seus lábios grossos abraçavam minha boca. Suas mãos apertaram minhas coxas. E senti minha buceta esquentar nessa hora.
Mal pude me ajeitar, e Maria se levantou me segurando pelo rosto com as duas mãos e me beijando fervorosamente. Me beijou mais uma vez. E de novo. Abraçou minha cabeça e a encostou na sua barriga. Levantou minha cabeça para fazer meus olhos encontrarem o dela. “Você é muito linda” seus lábios disseram.
“Acho melhor eu fechar isso aqui, só pra ter certeza”, ela falou se afastando. “Eu também”, respondi. Acho que ela se surpreendeu com a resposta e me olhou com um sorrisinho safado enquanto andava para fechar as três portas do bar.
“Mais uma cerveja?” me perguntou enquanto já andava para a geladeira. Segui seus passos e quando ela virou-se com a cerveja na mão, eu deixei meu vestido cair, ficando apenas de calcinha na sua frente. “Êta, mãe! Essa cerveja vai ficar pra depois”, disse ela rindo e mexendo a cabeça. Maria veio e me beijou. Me pegou no colo e me colocou no balcão. Foi de boca nos meus seios. Chupou cada um deles deliciosamente. Tirou também seu vestido. Me abraçou com a boca. Nossos peitos se beijaram. E isso me excitava demais. Seu peito era maior que o meu e eu enchia a mão com eles. Ela virou a calcinha e começou a me tocar por cima da minha. Permiti que tirasse a minha. E voltou a sentir minha buceta bem molhada com os dedos. Me encarava com os olhos e eu retribuía os olhares. Beijou cada pedaço no meu corpo até chegar à minha buceta. Aí ela me detonou. Chupava com vontade. Meu clitóris sambava na sua boca. Tremia. Tomei um gole da cerveja que estava ao lado. Joguei um pouco pelo meu corpo. Maria me olhou e riu enquanto me chupava. Pegou também a garrafa e tomou uns goles. Voltou a me chupar com a boca geladinha, me arrancando gemidos e risadas.
Joguei mais um pouco. Maria riu. “Tímida…está mais para santinha do pau-oco”, falou subindo e vindo me beijar. Saí de cima do balcão e nos beijamos em pé. Dedei a buceta dela que também estava encharcada. Ela levantou a perna para apoiar no banco que tinha próximo abrindo espaço para eu explorá-la por completo. Eu chupava seus peitos e ela me guiava me segurando pelo cabelo. Gemia gostoso. Me puxou então para sentarmos numa cadeira. Sentei por cima dela e comecei a rebolar. Maria apertava minha bunda e fazia os movimentos. Nossas bocas passeavam pelos rostos, pescoços, peito. Ela me levantou de novo e me botou na mesa. “Tem certeza que ela aguenta?”, perguntei rindo com medo de a mesa de plástico quebrar. “Claro que sim. Se não aguentar, eu te seguro”. Ela abriu bem minhas pernas e me devorou. Enfiou dois dedos em mim e me chupou, chupou, chupou. Eu gemia. Segurava meu gemido. “Pode gemer, ninguém vai ouvir”, me estimulou. Eu gemia e brincava com meus mamilos. Segurei minhas pernas ficando toda aberta para Maria. E ela acabou comigo. Gozei, minhas pernas tremeram, fiquei com falta de ar para continuar gemendo. Ela beijou minha virilha, minha barriga, meus peitos enquanto eu recuperava meu ar.
“Agora acho que é melhor você levantar mesmo”, sugeriu Maria cheia de sorrisos. Me pegou pela nuca, me beijou e mandou eu chupá-la. Se apoiou no balcão, de costas para mim. “Beija minha bunda, chupa meu cu”, me pediu. Ela abriu as pernas. Maria tinha pernas e bunda lindas, torneadas, uma delícia, Me ajoelhei e comecei a beijar sua bunda enquanto meus dedos tocavam maciamente sua buceta molhada. Pelos barulhos, percebi que tomou um pouco de cerveja. “Isso, me chupa, santinha”, brincou comigo. Comecei a chupar seu cu e senti sua mão encontrar a minha na sua buceta. Começamos a tocá-la juntas. Seus gemidos se intensificavam. Eu mordia sua bunda e chupava seu cu. Até que me ergui e peguei Maria pelo pescoço. A envolvi com meu braço e alcancei sua buceta com a mão. “Goza pra mim, safada. Agora goza pra mim”, disse tocando Maria. “Eu vou gozar, vai, continua”. Eu tocava e a enforcava ainda mais. Até que ela gozou. Maria se inclinou para frente largando o peso do seu corpo. Caí por cima dele e deixei alguns beijos nas suas costas até me ajoelhar e deixar alguns pela sua bunda. Tentei alcançar a sua buceta com a boca para sentir seu gozo. Me levantei e dei um tapa na sua bunda. “Mais uma cerveja?”, falei indo em direção à geladeira.
“Uma cerveja e vamos tomar um banho”, respondeu antes de me levar para os fundos, onde morava.