- Contos Eróticos
- novembro 29, 2024
Era uma viagem com 14 pessoas para uma casa de praia. Eu acabei ficando no quarto da Raíssa e do Dudu, que eram um casal de amigos de longa data. Eram quatro dias juntos e tudo bem. Tínhamos intimidade de sobra entre nós como amigos.
Os dias eram divertidos com todo mundo. Obviamente, comigo no quarto, eles não tinham aquela intimidade de casal para transar. No primeiro dia, quando foram para o banho, saí do quarto para deixar os dois mais a sós no banheiro. Mas tive que voltar rapidinho para pegar o carregador que havia esquecido e não pude deixar de ouvir umas risadinhas e gemidos abafados pela queda da água do chuveiro. Encostei a cabeça na porta, mas logo a água parou de cair e saí correndo do quarto para que não me vissem ali.
No segundo dia, fingi que iria deixá-los sozinhos. Mas logo que entraram no banheiro, colei meu ouvido na porta e comecei a ouvir barulhos de beijo, palavras excitantes. Ligaram o chuveiro. Um barulho de tapa. Shhhh vão ouvir a gente, ouvi. Ninguém vai ouvir, ouvi também. Eu estava ouvindo. Ouvia gemidos e sentia o clima de tensão no ar. Isso, me chupa, ouvi Dudu dizer. Não podia sentir, nem ver, mas podia imaginar quão babado devia estar aquele boquete.
Estavam mesmo no banho ou apenas ligaram a água para abafar o som. Ouvi então mais um tapa na bunda e gemidos baixos e contidos. Estaria Raíssa sentando em Dudu. Pude ouvir a mudança no barulho da água. Tinham entrado no banho. Fiquei mais um pouco até sair para não correr riscos.
No terceiro dia, repeti o que já tinha virado um ritual: colei o ouvido na porta assim que entraram no banho. Ouvia novamente os gemidos, os beijos, os choques dos corpos. Me vi então apertando meu próprio peito e escorregando a mão até minha buceta. Estava excitada. Já não identificava mais nem o que era imaginação e o que estava ouvindo. Comecei a me tocar. Gemi baixinho também. Me veio um misto de querer ser ouvida, mas não querer ser ouvida.
Quando o chuveiro desligou, logo saí correndo.
E chegou o último dia. Dessa vez, não houve risinhos e gemidinhos no banho. Me frustrei. Estava pronta para me tocar.
Eu estava dormindo já de madrugada quando acordei e pude sentir uns movimentos de coberta e uns sussurros na cama ao lado. As mexidas que começaram tímidas, pareciam intensificar. Fiquei petrificada, não queria que pensassem que estava acordada. Queria que continuassem. Mas minha mão cismava de encontrar minha buceta.
Aiin, que pau gostoso, pude ouvir baixinho. Você gosta né, Dudu falou.
Comecei então a me tocar. Talvez tenha me perdido nos meus pensamentos, pois deixei escapar um gemido.
– Rafa? Rafa? Está acordada? – pergunta Raíssa.
Fiquei na dúvida do que fazer. Mas fiquei em silêncio.
– Ela deve ter falado dormindo – concluiu Raíssa.
E voltaram a transar. Ali do meu lado. Eu imaginava. Queria me virar e ver que posição faziam.
Soltei mais um gemido.
– Rafa? Está de sacanagem? – perguntou Raíssa.
– Ai, gente. Podem transar. Estou cheia de tesão também. Se incomodam se eu vir? Estou ouvindo vocês transarem no banho esses dias, quero ver vocês transando – respondi num surto de franqueza.
Minhas mãos ainda estavam na minha buceta, mas coberta pelo lençol.
Um silêncio se formou no quarto escuro.
Mas logo vieram barulhos de beijos.
Voltei a me tocar. Pareciam beijar e respirar com mais barulho para me provocar.
Me tocava e tentava vê-los, mas o quarto ainda estava muito escuro.
Fui até a janela e abri a cortina, deixando que a luz externa iluminasse minimamente o quarto e minha imaginação. Passei do lado da cama deles e vi Dudu chupando Raíssa que estava deitada toda aberta.
Abri minha mala e peguei um vibrador que sempre está na minha necessaire.
Me deitei na cama de frente para eles e comecei a passar o toy por fora. Joguei lubrificante nele e apenas passeava pela minha buceta com ele. Vi Dudu se erguer e começar a comer a Raíssa na minha frente. Eles não me olhavam nem me provocavam. Ignoravam minha presença. Apenas transavam. Me penetrei também com o vibro com a perna bem aberta e deitada. O sentia entrar e sair lentamente. Via os beijos quentes rolando na cama ao lado e me imaginava assim.
Raíssa então ficou de quatro de frente para mim. Me viu toda molhada com o vibrador em minha buceta enquanto a encarava. Me olhava como quem pensava, era isso que você queria sua piranha, me ver dando para o meu namorado, então desfruta, aproveita, está gostoso pra caralho, você quer dar pra ele também.
Não sabia o que era minha imaginação e o que era real. Via Raíssa revirando o olhar e gemendo, pedindo para que Dudu a comesse mais.
Dudu evitava me olhar nos olhos, mas podia vê-lo caminhando com o olhar pelo meu corpo. Me anunciava seus próximos atos. Me mostrava quando ia bater na bunda gostosa da Raíssa. Um estalo que me arrepiava e sentia como se fosse em mim. Ouvia seus suspiros. O tesão tomava conta do quarto.
Me fode, quero que você goze em mim, pedia Raíssa.
Isso, fode ela gostoso, escapuliu da minha boca enquanto o vibro todo estava dentro da minha buceta e no meu clitóris.
Era isso que você queria? Está gostando?, perguntou Dudu.
Aham, fode ela. Que delícia vocês, respondi.
– Goza você também, falou Raíssa enquanto dedava a própria buceta e Dudu a comia de quatro.
Dudu a puxou pelo cabelo a erguendo.
Está gostando que ela está vendo eu te comer? Está gostoso?, perguntou.
Raíssa respondeu com gemidos. Dudu a soltou. Ela voltou a ficar de quatro e se dedar.
Vou gozar, vou gozar, anunciou me olhando no olho.
Goza, gostosa! Goza, cachorra! minha fala se intercalava com a de Dudu.
Um gemido mais alto se seguiu enquanto Raíssa gozava.
Dudu tirou seu pau de dentro dela e ficou de pé na cama. Bem próximo a mim.
Raíssa se ajoelhou.
Quase podia tocar o pau de Dudu com o rosto de tão próximo.
Rebolava no vibrador enquanto me tocava e implorava pelo gozo de Dudu na boca de Raíssa.
Raíssa devorava o pau de Dudu na minha frente me fuzilando com o olhar. Ele pedia mais, anunciava que ia gozar.
Você quer ver ele gozar onde? Quer que ele goze na minha boca? Perguntava Raíssa.
Eu já não conseguia mais responder com palavras, só com gemidos. Gozei e comecei a rebolar muito lentamente no vibro enquanto espremia meus peitos. Aliviada do tesão acumulado dos dias, perdi até o primeiro jato de gozo de Dudu que escapuliu da boca de Raíssa e foi pelo seu rosto. Depois, pude vê-la chupar seu pau todo até a última gota e senti-lo amolecer em seus lábios.
Foram então os dois para o banheiro se limpar enquanto eu me recompunha.
Voltaram e se deitaram.
Foi a minha vez de ir ao banheiro ainda num silêncio de timidez.
Quando voltei para o quarto, a cortina estava fechada e os dois já dormiam de conchinha na cama ao lado.