Acordo fogoso

Eu e Manu tínhamos um acordo que parece meio bobo, mas funcionava para nós, e era uma forma de deixar as brigas de lado. Quando brigávamos, não podíamos dormir brigadas. E mais: quem estivesse errada deveria pedir desculpas e fazer a outra gozar. No fim, sempre nos resolvíamos e decidíamos que as duas estavam erradas e transávamos para fazer as pazes. 

Confesso que nem me lembro do motivo da briga, mas ela estava errada. 

E sei que ela aceitou isso muito fácil. Eu até tentei discutir. Mas ela só aceitava e falava desculpa, tudo bem, eu estou errada.

Tá bom, já entendi. Agora para de falar e tira esse pijama, disse ela me dando um beijo forçado (eu deixei). 

Me levantei meio desconfiada e deitei pelada na cama.

Manu veio por cima e me beijou. Um, dois, três beijos. 

Vira de costas, pediu. Atendi e me virei. Fechei os olhos e relaxei. Senti o peso sair e voltar para a cama e ouvi o barulho das gavetas. Achei que tinha pegado um dos nossos brinquedinhos. 

Sentou-se sobre mim e começou a me massagear. Beijou minha nuca, passou a ponta dos dedos suavemente pelas minhas costas me arrepiando toda. Desceu mais e começou a beijar minhas pernas. Bem de perto dos pés, subindo pela panturrilha, coxas…que delícia seus beijos e unha me arranhando. Subiu mais, abriu minha bunda e me lambeu bem gostoso. Começou a tocar com um dedo minha buceta que estava escondida entre minhas coxas e nádegas. Mas conseguiu alcançá-la e senti-la bem molhada. Abri suavemente então minhas pernas para que alcançasse melhor. Ela passou a mão pela minha buceta. Mexi minha cabeça, relaxei, me deliciava com seu toque. Me puxou pela cintura fazendo minha bunda empinar um pouco e me chupar. Seus movimentos eram lentos e longos. E deliciosos. 

Começou a passar o vibrador ao redor da minha buceta, que já estava bem molhada. Passava ao redor, me fazendo ansiar para chegar ao meu clitóris. Deixava eu e minha buceta babando.

Me puxou mais um pouco e me fez ficar de joelho de costas para ela. Me beijou no rosto, pescoço, orelha. Passava a mão delicadamente pelos meus seios, brincava com meus mamilos. Eu ouvia e sentia o brinquedinho vibrar na cama. Eu jogava as mãos para trás para sentir seu corpo, mas podia senti-lo colado nas minhas costas. 

Manu me colocou deitada de ladinho e começou a passar o vibrador por todo meu corpo. Quando olhei para baixo, não era nenhum dos nossos. Era um novo. Ainda não tinha identificado como era. Chegou então com ele na minha buceta. E enfiou. Com o vibrador encaixado em seu dedo, o enfiou na minha buceta e imediatamente peguei fogo por dentro. Além da vibração na penetração, ele tinha um estimulador do clitóris. Ela me dedava pelo vibrador que me penetrava e brincava com meu clitóris. 

Fui tomada por completo pelo prazer. Me pus deitada com a barriga para cima. E Manu tomou conta do meu corpo. Me dedava e me via me contorcer, chupava meus mamilos. Enchia a boca com meus peitos. Sedenta, me engolia por todos os lados. Boca, peito, pescoço. Aos poucos, foi aumentando a vibração. O que começou lento, já devia estar na velocidade 10. 

Ela me dominava, me provocava. Mordia os lábios, jogava palavras de tesão na minha boca, me lambia. Meu gemido estava no automático. Minhas pernas tremiam. Vou gozar, vou gozar! avisei.

E gozei.

Amoleci por completo na cama. Manu me beijava suavemente enquanto eu recuperava o fôlego.

Ela se encostou na cama sentada e me puxou para sentar apoiada em seu corpo. Apoiei minha cabeça jogada para trás em seus ombros. Manu me dava beijinhos pela cabeça e pelo rosto enquanto passava mansamente o vibrador na velocidade um pelo meu corpo. Explorava e abusava dos meus mamilos. Fiquei rindo sozinha no silêncio da vibração.

Que foi que você está rindo, perguntou Manu.

Você inventou essa briga, você queria ser a errada, respondi. Você é muito boba. Por isso amo você.

Eeeeeu, respondeu Manu cheia de ironia. Eu não sei do que está falando. É que eu queria experimentar esse vibrador e precisava de uma briguinha…