- Contos Eróticos
- abril 11, 2025
Vinte e três é demais. Minha família foi passar o fim de ano junto e decidiu alugar uma casa na serra para o Natal e para o Reveillon. Aquele período em que há muito amor, mas também muita treta, indireta e caos. Seriam oito dias. Tinha tudo pra dar certo. E tudo para dar errado.
Éramos tios, primos e sobrinhos.
A casa era como uma fazenda e tinha uns animaizinhos fofos, como coelho, galinha, cabritos e cavalos além de uma hortinha. Levamos a criançada lá para curtir e terem contato com a natureza. Seu Jair, um senhorzinho que tomava conta, nos deu instruções de como agir, quando podíamos ir e mais detalhes do local. As cabritas começaram a gritar. E Seu Jair gritou por Jairo pedindo que colocasse a comida e a água para elas. Surgiu então Jairo com um saco e uma vasilha na mão. Usava um short surrado, descalço e sem camisa. Não esperava a nossa presença. Quando nos viu, tomou um susto e hesitou. Deixou as coisas no chão e, se desculpando, voltou para onde não o víamos. Surgiu dois minutos depois com uma camisa e pediu desculpas novamente. Não havia problema. Ele era alto e tinha presença, mas uma voz mansa. Rapidamente sumiu novamente. E nós fomos.
No dia seguinte, me responsabilizei de levar a criançada novamente na esperança de cruzar com Jairo. E aconteceu, mas à distância. Pude vê-lo enchendo uns baldes e ajeitando as hortas, mas não pude conversar. Quando estava voltando, virei o olhar para trás para vê-lo pela última vez no dia, e ele estava abaixado me olhando, provavelmente acompanhando meu rebolado se afastar em meio às árvores. A manhã seguinte amanheceu com chuva e todos muito cansados da ceia de jantar no dia anterior. As crianças dormiram até tarde. Então, não tive desculpa para ir à fazendinha. Nesse dia, me deitei à noite e me toquei pensando em Jair. Peguei o meu vibrador vai e vem e comecei a me tocar. Uma masturbação que se estendeu com uma gozada baixinho de baixo da coberta.
Acordei no outro dia renovada. Havia saciado o meu desejo e imaginação.
Que nada! Levei as crianças e mais uma vez cruzei com Jair. Ele estava alimentando os animais e a chama que parecia apagada reacendeu com mais força. Dessa vez, eu não pude ficar muito porque Teo estava com vontade de ir ao banheiro. Mas não pude deixar de virar o pescoço novamente e vê-lo me espiar ir embora de novo.
Apelei para um biquini na vez seguinte. Um shortinho folgado e um biquini que deixava meus peitos bem em evidência. Talvez Jairo também tenha planejado algo. Ele apareceu logo depois da gente, estava mais arrumado, cabelo penteado. Com uma voz hesitosa e calma, puxou assunto. Explicou sobre os animais, deu mamadeira para um cabrito bem pequeno e me lançou um olhar firme, penetrante e doce. Sorri. Ele sorriu e voltou a olhar o cabrito. Nos chamou para dar uma volta pela horta explicando sobre as plantas. No fim, colheu três mangas e nos deu.
Chegou o dia do réveillon e fizemos o que já era nosso ritual. Chegamos lá mais cedo que o habitual. E lá estava ele nos esperando. Nos permitiu alimentar os animais, nos deu umas acerolas também. Antes de irmos, me chamou pelo nome. Quando me virei, ele travou. Tirou uma flor de uma árvore que havia próxima a ele. Para você, para ter sorte na virada, disse botando a flor amarela na minha mão. Agradeci com um sorriso e um beijo suave na mão dele. Obrigado, feliz ano novo para você também.
Acelerei o andar para alcançar as crianças que já iam na frente. Botei a flor na orelha, e fomos para casa. Me deitei na espreguiçadeira da piscina para ler meu kindle. Lia cada uma das palavras, mas a imagem que vinha na minha cabeça era a de Jairo. Não lembrava do que tinha lido. Li e relia, mas era Jairo que eu via.
Fechei os olhos e olhei para o céu. O Sol queimava minha pele e ele fritava meus pensamentos. Respirava fundo buscando concentração. Abri os olhos, observei ao redor e pude ver Jairo me espiando entre as árvores. Quando notou que eu o via, se abaixou para, provavelmente, fingir que fazia algo. Poucos segundos depois se ergueu, deu um tchauzinho e partiu.
O dia correu lento, naquela preguiça, até a ceia. Comemos e esperamos dar meia-noite. Não sabia se haveria fogos na região. Fomos nos aproximando da virada. Dez, nove, oito, sete, respirei fundo, ele me veio a cabeça, seis, mordi os lábios, cinco, botei a mão na cabeça para ajeitar o cabelo, quatro, senti a rosa que havia me dado, três, sorri, dois, olhei para cima, um. Fogos iluminavam o céu enquanto meu peito explodia de desejo.
Gritos, sorrisos, brindes. Nos abraçamos. Feliz ano novo, feliz ano novo, feliz ano novo, feliz ano novo.
Passada a excitação inicial, algumas crianças começavam a querer dormir, outros também estavam cansados. Me afastei e fui para a área externa. Respirei fundo, pensei no ano que havia passado, nas conquistas, no que planejava para o novo ano. Os fogos sumiram. Respirei fundo aproveitando o silêncio da noite. Ouvi alguns gritos dos cabritos.
Instintivamente, fui andando, pensando, sentindo a brisa fresca no meu rosto, sentindo meu vestido branco balançar suavemente. Quando me vi, tinha sido atraída para a fazendinha. Fazia carinho nos cabritos que vieram rapidamente aos meus pés.
Me agachei para brincar com eles, eles vinham felizes. Fiquei ali por alguns minutos. Quando levantei a cabeça, vi Jairo, sem camisa, de short me olhando. Estava com uma meia-luz em seu corpo. Não sei há quanto tempo estava me olhando, mas parecia estar sorrindo. Me levantei devagar e pedi desculpas. Disse que tinha ouvido os animais gritarem e acabei indo vê-los. Está tudo bem, falou enquanto se aproximava de mim lentamente. Estendeu suas mãos em direção às minhas e eu retribuí o gesto. Feliz ano novo, me desejou. Feliz ano novo para você também, respondi. Ele sorriu e tocou na flor que repousava na minha orelha. Eu sorri para seus olhos e me aproximei para beijá-lo. Ele me beijou de volta segurando na minha cintura com as duas mãos.
Toda sua hesitação havia ido embora. Suas mãos firmes me seguraram com certeza, me colocando na ponta dos pés. Nossos peitos grudaram um no outro. Um beijo intenso que parecia interminável nos paralisou ali sob o olhar dos animais. Vamos para ali, disse Jairo me puxando pela mão sem que eu conseguisse responder, apenas segui-lo.
Entramos na sua pequena casa, que era ao lado da de Jair. Sshhh, fez com o dedo para mim antes de me colocar contra a parede e me beijar. Apertei seus peitos e arranhei seu abdomen. Ele abraçou meus peitos com as duas mãos. Sua respiração era forte colada ao meu rosto. Ele tirou meu vestido de uma vez só e se mostrou surpreso ao ver meus peitos. Mas logo reagiu e foi beijá-los com vontade. Suas mãos apertavam com convicção minha cintura novamente enquanto meus peitos o saciavam. Ergui seu rosto até o meu para beijá-lo. Ele me virou de costas e me botou contra a parede. Arranhou minhas costas e deslizou seus lábios do pescoço até minha bunda para então fazer minha calcinha encostar no chão. Beijou minha bunda diversas vezes antes de passar seus dedos pela minha buceta molhada. Brincou com seus dedos por ela antes de enfiá-los em mim. Cavava meu prazer intensamente me beijando as coxas e a bunda. Me arrancava gemidos reprimidos e abafados pela presença do pai na casa ao lado.
Se ergueu então tirando o short e colocando seu pau entre as minhas nádegas. Jairo mordeu meu pescoço e colocou sua mão pela frente alcançando minha buceta. Eu rebolava no seu pau enquanto ele me dedava. Sua mão apertou meu peito. Me ajeitei e o fiz me penetrar com seu pau duro e quente. Ele colou seu peito nas minhas costas e soltou um gemido revelador. Lambeu minha orelha e tirou o pau e botou de novo. Me come, Jairo, implorei baixinho.
Nossos corpos colados só permitiam movimentos lentos e profundos. Sentia seu pau entrar todo em mim. Meu rosto espremido na parada deixava apenas uma pequena passagem para os meus gemidos e suspiros ofegantes. Vi uma cadeira ao lado e a puxei com o pé, para depois apoiá-lo sobre ela. Empinei minha bunda para Jairo me comer mais forte. E ele começou a me comer mais forte. Tirava e botava tudo segurando meus cabelos. Me deu um tapa que o barulho foi tão alto que o arrependimento chegou antes de o som chegar à casa do pai.
Empinava minha bunda e rebolava quando podia. Me excitava com os gemidos barrados nos lábios de Jairo que quase liberava os meus. Jairo me puxou pelo cabelo e me colocou de pé. Sentou-se na cadeira e me trouxe sobre ele. Sentei no seu pau fazendo-o me penetrar completamente. Movi o quadril enquanto segurava seus cabelos com tesão. Jairo se agarrava à minha bunda para não soltar tapas sonoros. Sua boca revezava entre meus lábios, pescoço e peitos. Sentia seu pau cutucar meu clitóris por dentro até chegar ao orgasmo. Inclinei a cabeça para trás permitindo que Jairo me segurasse pela cintura. Me voltei ereta para beijá-lo. Goza na minha boca, pedi mordendo seu lábio.
Saí de cima dele e ajoelhei a sua frente. Comecei a chupá-lo e logo ele pôs para fora todo seu tesão. Seu gozo voou pela minha boca, cabelo, rosto. Ele gemia e se derretia pela cadeira enquanto eu continuava a extrair toda excitação.
Aos poucos, ele foi caindo da cadeira até sentar-se no chão. E então nos deitamos tranquilamente no chão enquanto nossos batimentos cardíacos tentavam voltar ao normal.