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- outubro 18, 2024
Era semifinal de Libertadores. Jogo de volta. A tensão estava no ar como há muito tempo não se sentia. A ida tinha sido 1×1, mas a volta era em casa, no Maracanã. Vivíamos a nossa melhor fase em muito tempo e depois descobriríamos que da história.
Ia ao jogo com dois amigos. Cheguei cedo e ia esperá-los lá. A hora do jogo foi se aproximando e nada de eles aparecerem. Resolvi entrar. Me ajeitei. Vinte minutos para o árbitro dar início ao jogo.
Esfrega as mãos. Assopra as mãos. A bola vai rolar.
Oito minutos de jogo. Falta. O jogo fica parado. Minha respiração trava. Meu coração acelera.
Sobe uma mulher gata, sexy. Carregava um copo de cerveja em cada mão enquanto subia concentrada os degraus e cantava a plenos pulmões de costas para o campo.
Dividiu minha atenção.
A bola voltou a rolar.
Duas fileiras para baixo. Oito cadeiras para a direita. Lá estava ela. A cada vez que a bola parava, meu olhar era atraído por ela.
O jogo estava tenso. O gol não saía. Não tenho certeza se meu coração estava parado ou acelerado. O primeiro tempo se encaminhava para o fim.
Gabigol chutou. O goleiro soltou. Bruno Henrique marcou. O Maracanã explodiu.
Gritei, extravasei. Parecia que tinha muito mais que o grito de um gol dentro de mim.
Intervalo. Hora de respirar, mas meu olhar fixava nela.
Água, cerveja, latão. Chamei o ambulante. Desisti. Fui ao banheiro, comprei uma cerveja. Voltei. Não a vi onde estava. Avistei sua amiga e fui puxado imediatamente para lá. Ela ia voltar.
O jogo voltou. Deu nem tempo. 2×0. E logo voltou ela. Concentrada, cantando, com dois copos na mão.
– Foi gol de novo? – perguntou à amiga dando-lhe um copo.
– Golaço do Gabigol – me intrometi instintivamente.
– Ele é foda – respondeu.
Seguimos lado a lado. Cantando. Vibrando. Movimentos sincronizado.
Veio o pênalti.
– Ele não perde nunca – disse para mim.
– Ele vai cravar.
A bola está no fundo da rede. 3×0. Nos abraçamos.
A partir dali, era como se nos conhecêssemos há anos.
4×0. Virou baile.
– E aí, vão comemorar onde? – perguntei.
– Não sabemos ainda. Vamos beber em algum lugar – respondeu.
– Quer beber comigo? – convidei.
– Bora. Vai aonde?
– Vou pensar.
– Qual é seu nome mesmo? – me perguntou.
– Breno. E o seu?
– Carla.
O clima era de festa. Todos estávamos mais aliviados. Chegou a hora.
Risadas. Cutucadas com o cotovelo. Falas no ouvido.
Rodrigo Caio fez o quinto. Comemoramos. Nos abraçamos. Nos olhamos.
Seus lábios diziam sim. Era a gente se beijando na torcida Jovem Fla.
– Hoje só vai dar nós – disse rindo.
Ainda faltavam 20 minutos. Mas eram 20 minutos de festa. Vinte minutos de olhares, risadas, beijos e provocações.
Fim de jogo. Esperamos o estádio esvaziar um pouco. Sentados, passava a mão nas suas coxas, dava uns beijos no pescoço.
– Acho que vou para casa, estou cansada – disse a amiga. Não sei se era verdade ou se era apenas um bom ato para nos divertirmos.
Ela nem insistiu muito para que a amiga ficasse.
– Está calor – disse Carla tirando a blusa, revelando um bonito par de peitos escondidos por um top preto.
Saímos aos poucos. Minha mão escapulia e dava umas apertadas em sua bunda enquanto andávamos na congestionada rampa do Maracanã. Ela retribuía com um meio sorriso e um olhar de safada.
Colocamos sua amiga num táxi.
– E agora? – me perguntou.
– Os bares aqui vão estar tudo meio caóticos e cheios né. Se formos mais para longe, capaz de morgarmos. Posso ser mais direto? – perguntei sem graça.
– Hmm, diga – respondeu já com um sorrisinho concordando com minhas más intenções.
Pegamos um táxi para um motel próximo.
No banco de trás, a pegação começou a esquentar. Beijos intensos, suas mãos passavam pelo meu pau já duro, eu apertava suas coxas e pressionava seu corpo. De repente, ela abriu a bolsa rapidamente e pegou uma coisa.
– Sabe o que fazer com isso? – perguntou mostrando um vibrador bullet.
– Sim, e agora estou louco pra usar – disse rindo e indo beijá-la.
Mas rapidamente chegamos e pegamos um quarto.
Entramos. Carla foi direto deixando sua bolsa na escrivaninha. Sem pudores, tirou o top, o short e a calcinha. Veio em minha direção, envolveu meu pescoço com os braços e me beijou.
– Vamos tomar um banho – disse rindo com o rosto colado ao meu.
Seus olhos e o seu corpo nu eram um belo convite para amar.
– Claro – respondi. Tirei a roupa e a acompanhei.
Nos beijamos, e Carla já começou a bater uma punheta para mim bem molhada. Beijava, lambia e mordia meu pescoço. A segurei pelo rosto e a coloquei na parede. O banho pegava fogo. A coloquei de costas enquanto roçava meu pa. Seus gemidos aumentaram com seu rebolado.
Carla então se virou e ajoelhou na minha frente. Começou a me mamar com vontade, devorava meu pau de cima a baixo. Meu pau latejava em sua boca.
Ela se ergueu e me chamou para a cama.
– Calma aí – disse pegando um espumante e entregando uma taça a ela.
– Ao Flamengo – brindei após nos servir.
Imediatamente nos beijamos e caímos na cama. Carla toda aberta me convidada para me acabar na sua buceta. Senti seu sabor. Via Carla passar o bullet pelos seus mamilos e alternar a boca entre gemidos e goles no espumante.
Fui para cima dela e comecei a comê-la. Metia gostoso na sua buceta enquanto ela botava o bullet vibrando no clitóris. Ela gemia gostoso. Nem alto nem baixo. Na medida certa. Tentava me trazer mais para perto para me beijar.
– Quero ficar por cima e gozar no seu pau, caralho – me pediu com respiração intensa.
Carla montou em mim e começou com movimentos lentos e intensos de quadril. Suas duas mãos no meu peito me apertavam, e eu apalpava seus seios e brincava com seus mamilos. Seus gemidos eram demorados, como se perdesse as forças para continuá-lo.
Sua cabeça se contorcia. Sabia que não demoraria muito para gozar. Me pediu para me erguer. Colamos nosso corpo como se nos fundíssemos em um só. O único espaço entre nossos dois corpos parecia perfeito para o vibrador que se encaixou certinho no seu rebolado. Ela estava quase gozando, e o meu pau também estava prestes a espumar.
– Estou louco por você – falei em seu ouvido antes de avisar que ia gozar.
Gozamos juntos e derretemos aos poucos para a cama.
– Caralho – falei ofegante.
– Puta que pariu! O que foi essa noite? – disse Carla rindo.
De braços abertos, nos olhamos enquanto o bullet vibrava sozinho no canto da cama.
– A gente vai ser campeão.