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- dezembro 27, 2024
Camila havia vindo passar 25 dias comigo na França, onde eu estava morando há seis meses para um intercâmbio. Eu morria de saudade dela, do seu toque, do seu cheiro, do seu jeito. E foram 25 dias maravilhosos. Dizem que sexo com saudade é bom.
Era o nosso último dia juntas. No dia seguinte de manhã, Camila iria retornar ao Brasil. Ao longo do dia, tentamos fingir naturalidade, como se fosse mais um dia. Mas nós duas sabíamos que não era. Às vezes, nos olhávamos e o olho enchia de lágrimas. Às vezes, faltavam palavras. Às vezes, elas não faltavam, mas faltava força e voz para jogá-las para fora. Mas em nenhum momento faltou carinho e amor.
Jantamos no restaurante que tinha sido o preferido dela em Paris. E fomos para casa. De metrô? Não. A pé mesmo. Ninguém estava com pressa. Pelo contrário. Sempre que dava, parávamos, nos abraçávamos e nos beijávamos. Era uma tentativa vã de parar o relógio.
Chegamos em casa. Era hora de finalizar a mala. Já era tarde, depois das 22h acho. Talvez depois das 23h. Terminou de colocar tudo. Fomos para o banho. Ligamos a água. Deixamos que o silêncio falasse por nós. Nos tocávamos com desejo e suavidade. Colávamos testa com testa, mamilo com mamilo. Nos beijávamos enquanto a água e a saudades despencavam sobre nós. Mordia seus lábios. Obrigado por ter vindo. Te amo, é óbvio que eu viria. Eu também te amo. Vai passar rápido. Eu vou te visitar no Brasil daqui a cinco meses. Eu te quero comigo para sempre. Não faltavam juras de amor. Até que faltaram frases, palavras e até letras. Sobraram beijos e toques.
Camila apertou minha bunda com as duas mãos me fazendo ficar na ponta do pé. Me jogou na parede, segurou no meu pescoço e me beijou. Suas mãos procuraram e encontraram a minha buceta. Eu abri um pouco as pernas para que pudesse me tocar. Mas apenas me tocou um pouco. Me beijou muito. Puxou meu cabelo. Era como se descontasse sua indignação da separação no tesão em mim. Me virou contra a parede e puxou novamente meu cabelo. Atacou meu pescoço. Se ajoelhou, mordeu e beijou minha bunda. Me virou de volta. Puxou e pressionou meu rosto contra os seus peitos.
Desligou a água e me puxou para fora do banho. Antes que eu pudesse pegar a toalha, me pegou e me colocou sentada sobre a pia. Abriu bem minhas pernas e começou a me chupar. Olhava para sua voracidade me chupando desejando que ficasse ali. Meus gemidos se intensificaram. Me penetrou com dois dedos e se ergueu para me beijar pegando firme no meu cabelo. Me excitava. Quero sentir seu gozo, falou me olhando nos olhos. Abaixou-se novamente para me chupar enquanto me dedava. Eu perdia a postura. Deixei meu corpo cair para trás e se apoiar no espelho. Fechei os olhos. Gozei na boca dela.
Ela se levantou e me beijou novamente. Mas estava insaciável. Me puxou para a cama. Caímos nela. Estou com muito tesão em você, dizia. Encaixamos nossos quadris. Eles se movimentavam em harmonia. Nos olhávamos nos olhos e despejávamos palavras de amor e desejo uma para a outra. Me estiquei para alcançar o vibrador que estava na gaveta da mobília descolando nossas bucetas.
Passei a dominar Camila.
A coloquei contra a parede. Suas duas mãos apoiadas e a cabeça inclinada para trás pela força da minha mão. Me coloquei atrás dela e comecei a colocar o vibrador pelo seu corpo. Passei pela sua boca, pescoço, peitos. Brinquei bastante com os peitos dela. Barriga, virilha, coxas, até botar na sua buceta. Movimentávamos juntas os nossos corpos. Sua cabeça descansava no meu ombro enquanto eu a estimulava com o vibrador. Via Camila se perder na respiração.
Trouxe Camila para deitar comigo na cama. Ficamos de conchinha. Coloquei o vibrador dentro da sua buceta e a parte do sugador em seu clitóris. Beijava sua boca por trás sem deixá-la pensar. Suas pernas se abriam cada vez mais para que eu explorasse ainda mais sua buceta. Se virou de frente, de barriga para cima. Me deitei me apoiando sobre ela. Camila gozou.
Subitamente, caiu a ficha de que não era para o tempo passar. Desaceleramos rapidamente. Nos tocamos lentamente. Queríamos tentar confundir o relógio. Fazer com que aquele momento fosse eterno e que o da despedida não chegasse. Nos beijamos e nos amamos. Na nossa memória, esse momento foi para sempre.