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Não me peça para explicar o porque eu amei tanto essa viagem. Muitas pessoas me perguntam isso já: “Nossa, mas você já viajou para a maioria dos país da Europa, visitou vários países interessantíssimos e uma ‘viagenzinha’ de um fim de semana para o interior de São Paulo foi sua viagem favorita?” E todas as vezes eu respondo que sim. Era isso mesmo que ela estava escutado.

Talvez ela tenha sido o motivo. Provavelmente foi. Definitivamente foi.

Era o primeiro ano do nosso casamento, eu e a Fernanda estávamos discutindo o que fazer em comemoração desse um ano completo morando juntas. Porém estávamos muito ocupadas com nossos trabalhos na época e não daria para fazer uma viagem muito longa ou muito longe.

Fui pega de surpresa quando eu recebo um email dela com vários coraçõezinhos na mensagem. Era um email encaminhado do AirBnB, com a confirmação do aluguel de uma casa no interior de São Paulo. A casa era extremamente linda, era bem afastada de tudo. Pelas fotos dava para ver que o host era extremamente detalhista, com diversas obras de arte, piano e outros instrumentos que provavelmente estavam sendo utilizados de forma decorativa.

A ida foi bastante tranquila, estávamos sendo a gente, celebrando nosso momento, nossa felicidade, nossa união, o orgulho de estarmos num relacionamento homoafetivo e poder estar celebrando isso, a felicidade de sermos casadas.

A casa era ainda mais linda do que nas fotos, realmente de tirar o fôlego. Uma das minhas partes favoritas era o jardim, uma mistura de jardim encantado, que parecia ter saído de um conto de fadas com os jardins de Rodin, tinham várias esculturas, tanto em pedra quanto em árvores e folhagens.

Na manhã seguinte acabei acordando bem tarde, já era quase o horário do almoço. Fernanda me acordou aos beijos, passando suas mãos pelo meu rosto com carinho e delicadeza. Ela me guiou até o jardim, onde pude ver uma espécie de brunch preparada.

Ela colocou uma toalha de mesa estendida na grama, tinha suco de laranja, vinho rosé, sanduichinhos cortados em formato de coração, algumas frutas, torradas e ovos mexidos. Meu coração derreteu de amor, a abracei e disse a ela o quanto eu a amava. Logo em seguida devoramos as comidas.

Estávamos deitadas observando as nuvens até que ela apontou para o céu e falou “olha, aquela tem o formato dos seus peitos” eu comecei a gargalhar e arranquei minha blusa e pedi para que ela os encarasse e comparasse, pois eu não via a mínima semelhança.

Ela tocou nos meus mamilos e disse “aqui é igual”, passou os seus dedos ao redor e o segurou com firmeza, “aqui também” ela disse, agora já encarando meus lábios. Toquei-os com os meus.

Me beijou daquele jeito calmo e impudico que ela sabia que eu amava. Subi em cima dela e continuei a beijando, proclamando meu amor por ela em forma de sussurros entre as carícias de nossos lábios.

Rebolava meu quadril com o objetivo de tocar seu clítoris com o meu, mesmo por cima das nossas calcinhas, agora expostas, com nossos vestidos jogados para qualquer canto daquele jardim. Ela mordeu o lóbulo do meu ouvido e pediu “faz daquele jeitinho que eu gosto, faz”.

Impossível de negar, sorri e a selei nossos lábios como despedida temporária de sua boca. Fui descendo, procurando algum lugar que ainda não tenha beijado. No interno de sua coxa direita vi uma pintinha, nova, a beijei.

Ao chegar o meu destino, lambi sua calcinha, já sentindo o melado que me aguardava. Minha boca aguou toda. Toquei-a pelo pano, acariciando sua vulva. Cansada das minhas provocações, ela mesma arrancou a calcinha, quase enfiando sua buceta na minha cara.

Soltei uma risadinha, e fui desbravando-a mais uma vez. Poderia fazer isso todos os dias, vinte e quatro horas por dia. Sentir ela contorcer toda ao meu toque, seu clítoris pulsar na minha língua é toda a felicidade que eu preciso. Mantive meu ritmo do jeito que eu sei que ela gosta até ela gozar na minha boca.

Puxou minha cabeça e deu vários beijinhos pelo meu rosto em agradecimento. Rimos juntas. Ela também me chupou e eu gozei em minutos, primeira vez que cheguei tão rápido ao orgasmo.

Talvez foram os orgasmos, talvez foi ela, ou pode ter sido a presença das esculturas nos observando ou as pinturas nos quadros. Mas até hoje eu digo, aquela viagem, não tem comparação.

Escrito por Valentina S.

 

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